28.4.10

Passeando a Buenos Aires :: O passeio ao Delta do Tigre


Comecei o dia ainda chateada pela perda da câmera, mas segui em frente e logo mudei meu humor.

Tomamos café da manhã pelo caminho, quando íamos ao metrô. Foi a primeira vez na viagem que pegamos esse meio de transporte. E vale muito a pena! Você paga $1,10 e é rápido, organizado, embora não muito confortável. Fomos até a estação Retiro, onde pegamos um trem antigo até a Estação Mitre. Nesse percurso, conhecemos o subúrbio da cidade, bem diferente da Buenos Aires pela qual passeamos até então.

Metrô de Buenos Aires
Estação Mitre
No fim da linha deste trem, chegamos à estação Mitre, onde subimos uma escada rolante e já estamos na Estação Maipu, onde pegamos o Tren de La Costa. Esse passeio é muito legal e um dos mais recomendados da viagem.

A passagem do Tren de La Costa custa $24, ida e volta. Você pode optar por alguns pacotes turísticos, à venda na própria estação, com direito a almoço e o passeio de Catamaran, mas preferimos continuar nossa viagem por conta própria. O trem é bem moderno e super confortável. Ele passa por diversas estações, onde você pode descer e depois de meia hora pegar o próximo. Em algumas, há restaurantes, sorveterias e feirinhas de artesanato. Estas acontecem durante o fim de semana. Paramos na estação de San Isidro, a maior e onde há uma sorveteria Freddo, aquela do melhor sorvete de doce de leite do mundo! Compramos umas besteirinhas nas lojinhas da estação e continuamos o passeio.



O trajeto do trem é por áreas de babar de tão lindas. Uns bairros chiques, com casarões, parques e, claro, pelo Rio de la Plata.

Chegamos no Delta do Trigre, uma cidadezinha que fica no final do percurso. Lá, há um Parque de Diversões (La Costa) que funciona nos fins de semana e feriados, um cassino e os famosos passeios de Caramaran, que foi o que fizemos.



Pagamos $35. O barco vai pelo Delta do Tigre, pelo Rio Sarmiento. É impressionante a realidade de lá. Muita gente mora nas ilhas - onde é muito caro - e outros tantos casarões são de veraneio dos argentinos. Como o acesso à cidade é complicado, os moradores das ilhas contam com barcos para tudo: barco banco, correio, ambulância, farmácia, supermercado... Quem precisa comprar coisas neste, por exemplo, amarra uma sacola branca no píer - todas as casas precisam ter um - e quando o barco passar ele pára na casa. Também há praias artificiais, que ficam cheias nos fins de semana, museu e até um posto de gasolina com loja de conveniência. Isso tudo nós vamos aprendendo pelo caminho, já que o passeio conta com uma guia que nos explica tudo em inglês e espanhol - ela fala devagar, então dá para entender tudo.



Depois da uma hora no Catamaran, andamos um pouco pela cidade do Delta do Tigre e fomos almoçar num dos restaurantes do Puerto de Frutos. Nesse lugar, há um monte de lojas com artesanatos e opções de presente.

Voltamos para o trem e fizemos todo o percurso de volta. Já em Buenos Aires, pegamos o metrô até a Av. Corrientes, onde fomos ao shopping Abasto. A estação tem saída dentro do shopping! Passeamos um pouco e voltamos a San Telmo, onde paramos para comer um alfajor delicioso na Havanna.

À noite, fomos a um restaurante japonês. É comum encontrar sushis feitos com palca (abacate). Achei que não ia gostar, mas é uma delícia. Depois do jantar, fomos até a Corrientes, na Galeria 1660, onde há um bar dos Beattles. Porém este é um dos poucos lugares que começa cedo e a banda estava no final. Andamos um bocado e resolvemos pegar um táxi até a Av. Marcelo T. Alvear, 399, onde funciona o pub The Killkenny. Lá tem música ao vivo e não paga para entrar. Mas a cerveja Guiness pedida pelo meu namorado custou $39! Depois disso, melhor ir dormir.

Guia de Buenos Aires
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